segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Tubulação de esgoto nas praias brasileiras

EMISSÁRIO SUBMARINO - 6º ano (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)
É este instrumento de eliminação de dejetos humanos e industriais são "jogados" quase que in natura nas nossas praias maravilhosas inclusive do Rio de Janeiro. "É estamos nadando em esgoto", disse um morador que procura praias mais distantes do centro. Pesquise mais um pouco ou veja nesta postagem. 
Emissário submarino ("marine outfall" em inglês) é uma tubulação utilizada para lançamento de esgotos sanitários ou industriais no mar, aproveitando-se a elevada capacidade de auto-depuração das águas marinhas que promovem a diluição, a dispersão e o decaimento de cargas poluentes a elas lançadas. Atualmente, os emissários submarinos são considerados complementares e integrados aos sistemas de tratamento e disposição de esgotos sanitários das cidades litorâneas. A emissão de dejetos líquidos no ambiente foi regulamentada pelo Protocolo de Annapolis da mesma forma que a emissão de gases foi regulamentada pelo Protocolo de Quioto.
O seu funcionamento é extremamente simples e eficiente no tratamento dos esgotos. Geralmente é precedido por um interceptor de esgotos e por um emissário terrestre.
O primeiro emissário do mundo foi construído em 1910 em Santa Mônica (Califórnia).
maior emissário do mundo foi construído em Boston, EUA, com os seguintes dados principais:
Profundidade de descarga38,50 m
Diluição inicial mínima100:1
Shaft vertical38,48 m
Túnel horizontal13.200 m
Número de orifícios difusores440
Diâmetro do emissário7,32 m
Vazão de projeto54,76 m³/s.
No Brasil, existem algumas dezenas de emissários submarinos e sub-fluviais, entre os quais os de Ipanema, Barra da Tijuca e Rio das Ostras, no Estado do Rio de Janeiro, o de Fortaleza,Ceará, e os dois de Maceió em Alagoas, Aracaju (Sergipe), Salvador (Bahia) e Guarujá, Santos, São Vicente e Praia Grande, em São Paulo.
O primeiro emissário submarino projetado no Brasil foi o da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, em 1970, com um diâmetro da tubulação de 2,40 metros e com uma vazão de projeto igual a 12m³/s. Este emissário contou, entre os projetistas, com Russel Ludwig e Fernando Botafogo Gonçalves.
Saturnino de Brito Filho, em 1972, junto com o engenheiro sanitarista Jorge Paes Rios, projetaram e construíram o primeiro emissário sub-fluvial do Brasil em Manaus, no estado do Amazonas, e o segundo em Belém, no estado do Pará.
Para o cálculo da diluição, da dispersão e do decaimento bacteriano ou químico são utilizados, normalmente modelos matemáticos e, eventualmente, em lançamentos de efluentes industriais, com grandes vazões, como o de uma usina nuclear, também modelos físicos.


Um comentário:

  1. Inevitável !!!
    Melhor fazer assim, do que lançar 'in Natura" nos igarapés que contornam bairros e disseminam odores desagradáveis e sujeira visual: Temos que encontrar Meios técnicos e científicos de Tratar e Neutralizar nossos dejetos e Lixos, protegendo a natureza; eliminar, ou utilizar o Xorume como adubo ou meio que o valha !!!
    Pensar no Futuro !!!
    #OqueSeráDeNós???!!!

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