terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

8 invenções de Thomas Edison que mudaram o mundo

8 invenções de Thomas Edison que mudaram o mundo









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 (Foto: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos)
Especialmente conhecido como o criador da lâmpada incandescente, Thomas Edison foi responsável por vários dispositivos importantes para a trajetória e desenvolvimento da humanidade. Nascido em 11 de fevereiro de 1847, Edison sempre estudou por conta própria e sua experiência como autodidata colaborou para torná-lo um dos maiores inventores e empreendedores da história dos Estados Unidos.
Em seu nome, mais de mil patentes foram registradas ao longo da vida, entre elas o fonógrafo e a câmera cinematográfica. Muitas das suas invenções tinham relação com a telegrafia, o processo de transmissão de mensagens a grandes distâncias. Embora a eficiência da lâmpada incandescente tenha sido contestada nos últimos anos, seu uso ainda é bastante comum e o mesmo acontece com outros inventos de Thomas Edison: são grandes as chances de você usá-los até hoje. Confira as principais contribuições do inventor:
1 - Bateria de carro elétrico
No início do século 20, Thomas Edison lançou a bateria de níquel-ferro, mais eficiente do que as baterias de ácido de chumbo usadas na época. A invenção foi oferecida como fonte durável de energia para veículos elétricos e caiu em desuso nos anos 70 — atualmente, algumas fabricantes ainda produzem o modelo, principalmente para armazenar a eletricidade excedente de painéis solares e turbinas eólicas.
2 - Câmera de cinema
Em artigo publicado pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, uma anotação feita por Thomas Edison em 1888 resume sua ideia para o que viria a ser uma câmera cinematográfica: “Estou experimentando um instrumento que faz com os olhos aquilo que o fonógrafo faz com os ouvidos”. Seu dispositivo gravava, na verdade, uma série de imagens que, se fossem exibidas em rápida sequência, pareciam ter movimento. O conceito já havia sido testado naquele período pelo fotógrafo britânico Eadweard Muybridge.
Junto com uma equipe contratada para o projeto, Edison construiu a câmera adaptada para filme flexível, que poderia ser enrolado em torno de uma roda ou carretel. O “cinetógrafo”, como foi chamado, capturava imagens com tanta rapidez que acabava causando a ilusão de movimento. Para assistir aos breves e silenciosos curtas feitos com a câmera, também foi criado o cinetoscópio: uma máquina que exibia as produções individualmente, com o preço de cinco centavos por pessoa.
Cinetógrafo (Foto: Wikimedia Commons)
3 - Caneta elétrica
Bem menos popular, a caneta elétrica criada por Edison produzia cópias em estêncil de qualquer documento, de acordo com o que fosse escrito. A invenção, de 1875, não conseguiu superar a praticidade das máquinas de escrever, mas o projeto inicial teve outra utilidade e colaborou para lançar a primeira agulha elétrica de tatuagens, em 1891.
4 - Distribuição de energia elétrica
Em 1882, o primeiro sistema de distribuição de eletricidade desenvolvido por Edison iluminou a Estação Pearl Street, primeira central elétrica de Nova York, e alguns locais da região. Segundo um artigo publicado pelo Instituto para Pesquisa de Energia, seu trabalho relacionado a energia elétrica rendeu 106 patentes só naquele ano.
Quando o inventor ligou a distribuição, 52 lâmpadas foram acesas ao mesmo tempo na redação do jornal The New York Times. A novidade foi descrita por redatores da publicação como “macia, suave e agradável para os olhos, sem cintilar a ponto de dar dores de cabeça”. O sistema foi revolucionário para a época e, ao substituir o uso de velas e lampiões, tornou a luz algo mais seguro e prático.
5 - Embalagem a vácuo
Em 1881, Thomas Edison patenteou um método de preservação de frutas e outros produtos orgânicos: basicamente, a técnica removia todo o ar de embalagens de vidro, mesmo princípio usado até hoje em pacotes e produtos embalados a vácuo.
6 - Fonógrafo
Uma das primeiras invenções que deram notoriedade a Thomas Edison, o fonógrafo foi a primeira máquina capaz de gravar e reproduzir sons. Criado em 1877, o aparelho foi descoberto enquanto Edison fazia experimentos com o telégrafo e notou que o movimento da fita de papel produzia ruídos parecidos com palavras faladas.
Com um pedaço de folha de estanho enrolado em formato cilíndrico e uma agulha grande colocada no meio, o inventor gritou uma mensagem enquanto girava uma manivela. Sua voz fez com que a agulha tremesse e as vibrações sonoras, que passaram pela agulha, produziam uma linha ou marca na folha. Uma agulha do outro lado do aparelho poderia reproduzir o que tivesse sido falado. Edison gostou tanto de sua criação que chamava-a de seu “bebê” e passou as décadas seguintes produzindo melhorias para o fonógrafo.
 (Foto: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos)
7 - Lâmpada incandescente
Com todas as opções modernas e mais eficientes de lâmpadas lançadas nos últimos anos, a lâmpada incandescente pode ter perdido parte de sua popularidade, mas continua sendo uma das maiores invenções de Thomas Edison. Em 1879, uma lâmpada feita com algodão carbonizado dentro de um bulbo a vácuo brilhou por 45 horas seguida e representou o início da “Era da Eletricidade”, substituindo o uso de velas, lampiões a gás e tochas de madeira. Várias técnicas dedicadas a gerar energia foram desenvolvidas décadas antes, mas a patente de Edison foi considerada o primeiro sucesso comercial das lâmpadas elétricas.
Com sua equipe de pesquisadores, o inventor testou mais de três mil opções de lâmpadas no laboratório em Menlo Park, na Califórnia. Quando registrou sua patente, em novembro de 1879, o documento listava vários materiais que poderiam ser usados como filamento, incluindo algodão, linho e madeira. Edison passou o ano seguinte tentando determinar qual seria a opção mais durável e notou que o filamento de bambu carbonizado poderia queimar por mais de 1,2 mil horas. O material foi aplicado até o início de 1900, quando passou a ser substituído por alternativas mais duradouras.
8 - Mimeógrafo
Combinando a caneta elétrica com a máquina de cópias, Edison foi responsável por um dos primeiros instrumentos de cópias em série: o mimeógrafo, patenteado em 1876, recebeu este nome pelo empresário Albert Dick, que ajudou a comercializar o produto. Muito antes das impressoras e fotocopiadoras, o mimeógrafo foi uma grande ferramenta para escritores e outras pessoas que precisavam reproduzir várias páginas sem perder tanto tempo e dinheiro.
Funcionava quase como uma máquina de costura: a caneta elétrica produzia estênceis e através deles a tinta seria pressionada em uma nova página. A tecnologia foi popularizada no século 1920, quando um tambor motorizado simplificou este processo.

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