segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Presidente da Airbus vê protótipo de "carro voador" pronto até o fim do ano

Presidente da Airbus vê protótipo de "carro voador" pronto até o fim do ano


MUNIQUE (Reuters) - A Airbus planeja testar um protótipo de um carro voador autônomo como forma de evitar o engarrafamento em cidades até o final do ano, disse o diretor-executivo do grupo aeroespacial na segunda-feira (16).
A empresa formou no ano passado uma divisão chamada Urban Air Mobility que está explorando conceitos como um veículo para transportar indivíduos ou um veículo no estilo de helicóptero que pode transportar vários pilotos. O objetivo seria que as pessoas reservassem o veículo usando um aplicativo, semelhante aos sistemas de partilha de automóveis.
"Cem anos atrás, o transporte urbano foi subterrâneo, agora temos os meios tecnológicos para ir acima do solo", disse o presidente-executivo da Airbus, Tom Enders, na conferência de tecnologia digital DLD em Munique, acrescentando que ele esperava que o Airbus pudesse fazer voar um veículo de demonstração para transporte de uma pessoa até ao final do ano.
"Estamos em uma fase de experimentação, levamos este desenvolvimento muito a sério", disse ele, acrescentando que a Airbus reconheceu que essas tecnologias teriam de ser limpas para evitar mais poluição nas cidades congestionadas.
Ele disse que usar os céus também poderia reduzir os custos para os planejadores de infraestrutura das cidades. "Com o voo, você não precisa colocar bilhões em pontes e estradas concretas," disse.
Enders disse que a Airbus, como maior fabricante mundial de helicópteros comerciais, queria investir para aproveitar ao máximo as novas tecnologias, como a condução autônoma e a inteligência artificial, para inaugurar o que significa uma era de carros voadores.

Frio e escuridão podem ter extinguido os dinossauros, indica estudo





Embora existam estudos que defendam que os dinossauros sofreram um declínio gradual, a maior parte dos cientistas acreditam que eles se extinguiram devido ao impacto de um grande asteroide sobre a Terra há 66 milhões de anos. Para ajudar a esclarecer essa discussão, especialistas em eventos climáticos reconstruíram o que teria acontecido no planeta após o impacto.
Para investigar o fenômeno, pesquisadores do Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático utilizaram pela primeira vez um tipo específico de simulação computacional. O modelo foi baseado em pesquisas que mostram que os gases sulfurosos que evaporaram do violento impacto de asteroides na superfície da Terra foram o principal fator para bloquear a luz solar e esfriar o planeta.
As simulações mostram que gotículas de ácido sulfúrico formadas na parte superior da atmosfera após o impacto do asteroide bloquearam a luz solar por vários anos, provocando a morte das plantas e um resfriamento duradouro, um provável fator importante para a morte de dinossauros terrestres.
Reprodução
De acordo com a pesquisa, publicada na revista Geophysical Research Letters, nos trópicos, a temperatura média anual caiu de 27°C para 5°C.
A circulação oceânica também teria sido afetada. As águas superficiais esfriaram, ficando mais densas e, portanto, mais pesadas. Enquanto essas massas de água mais frias afundavam nas profundezas, a água mais quente das camadas oceânicas subiu para a superfície, levando nutrientes que provavelmente levaram a florescimento maciço de algas.
O resfriamento também abalou os ecossistemas marinhos, o que teria contribuído para a extinção de espécies nos oceanos, como as amonites (moluscos que surgiram há cerca de 400 milhões de anos, e foram extintos junto com os dinossauros). Segundo o estudo, o clima levou cerca de 30 anos para se recuperar.
Para os cientistas, a pesquisa mostra como extinções em massa mostram que a vida na Terra é vulnerável e como o clima é importante para todas as formas de vida do planeta. Os especialistas ressaltam que atualmente a ameaça mais imediata não é a do resfriamento natural, mas do aquecimento global causado pelo homem.
De acordo com os especialistas do Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático, responsáveis pelo estudo, esses dados podem ajudar na determinação da causa real da morte dos dinossauros no final da era do Cretáceo.