domingo, 26 de julho de 2015

Mamutes morreram devido a abrupto aquecimento global, diz estudo

Os investigadores, que utilizaram técnicas avançadas para a análise de ADN e registo geológico, concordaram que uma série de rápidos e curtos eventos colocaram a Terra num aquecimento que propiciou o desaparecimento destes enormes mamíferos.
«Este abrupto aquecimento teve um profundo impacto no clima que causou fortes mudanças na precipitação global e nos padrões de vegetação», diz Alan Cooper, professor da Universidade de Adelaide e chefe da pesquisa, em comunicado.
Os especialistas refutam assim a morte por períodos máximos de frio e inclusive pela presença dos humanos, embora estes também tenham tido um papel importante.
«O aparecimento dos seres humanos aplicou o golpe de misericórdia numa população que já estava sob pressão», disse o especialista.
Os cientistas também alertam sobre a acção do homem no actual aquecimento do meio ambiente e as suas futuras repercussões em relação a uma possível extinção moderna.
Os mamutes habitaram predominantemente a América do Norte desde o seu aparecimento no Mioceno tardio até à sua extinção no final do Pleistoceno, há 11 mil anos.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Ex-coronel afirma ter provas de aparição de óvni na Inglaterra

  • BBC
    Ex-coronel Charles Halt
    Ex-coronel Charles Halt
Um coronel britânico reformado afirma ter novas evidências de que pelo menos um óvni (objeto voador não identificado) teria pousado perto de uma base aérea americana em Suffolk, na Inglaterra.

Charles Halt disse à BBC que viu tais objetos na floresta de Rendlesham, em dezembro de 1980.

Ele afirma, no entanto, que só agora conseguiu reunir declarações de operadores de radar das bases próximas da RAF (Força Aérea Real britânica) confirmando que um objeto de fato foi monitorado naquela época.

Halt, de 75 anos, afirmou que tanto ele quanto membros da equipe de segurança da base de Bentwaters teriam visto o objeto.

Ele era vice-comandante da base na época e hoje vive na Virginia, nos Estados Unidos. O coronel afirma que seus colegas não quiseram falar sobre o assunto até se aposentarem, mas que, recentemente, teriam entregado depoimentos por escrito a ele.

"Eu tenho confirmação de que (os operadores de radar de Bentwaters) viram o objeto passar por seus 96 km de área (monitorada) em dois ou três segundos, milhares de quilômetros por hora. Depois, ele voltou para o campo de visão do radar e parou ao lado da caixa d'água. Eles o observaram e o viram entrar na floresta onde nós estávamos", disse Halt.

"O que quer que fosse (o objeto voador), estava claramente sob controle inteligente."

O Ministério de Defesa britânico disse à BBC que não lida mais com relatos sobre óvnis.

O ufólogo britânico John Hanson diz considerar Halt uma testemunha confiável. Segundo ele, houve um "esforço coordenado para esconder a verdade" sobre as supostas aparições em 1980.

Para Hanson, as provas de que o óvni teria sido captado pelo radar enfraquecem a versão do governo na época, de que o fenômeno se tratava de pessoas que interpretaram incorretamente as luzes de um farol.

O mistério da Floresta de Rendlesham

Dois seguranças da Força Aérea americana, John Burroughs e Jim Penniston, foram os primeiros a relatar que teriam avistado luzes estranhas em 26 de dezembro de 1980, próximo à base de Bentwaters, que foi usada pelos Estados Unidos desde a Guerra Fria até 1993.

O coronel Halt também gravou um depoimento na época descrevendo seus esforços para encontrar a origem da fonte de luz.

Ao longo do tempo, foi sugerido que as luzes vistas na floresta de Rendlesham podem ter sido testes de projetos militares, um helicóptero carregando uma cápsula falsa da nave espacial americana Apollo, uma brincadeira de aviadores e as luzes de um farol em Orford Ness.
Thinkstock

Ciência tenta explicar por que os homens existem

BBC


Um novo estudo, publicado na revista científica "Nature", afirma que encontrou uma utilidade real para homens: vantagens evolucionárias.

Como existem outros métodos de reprodução além do sexo e levando-se em conta que a contribuição masculina para o processo reprodutivo se resume apenas ao espermatozoide, muitos questionam se os homens poderiam ser descartados.

O sexo, apesar de apresentar muitas desvantagens como método de reprodução, é adotado por cerca de 3 milhões de espécies.

Isso ocorre mesmo com problemas como perda de tempo, esforço na busca de um parceiro adequado e a possibilidade de bons genes não serem passados para os descendentes --já que os dois pais contribuem com genes--, o que não é bom quando se fala em seleção natural.

Mas o estudo dos pesquisadores da Universidade East Anglia, no Reino Unido, aponta que a seleção sexual traz vantagens evolucionárias.

"Seleção sexual é uma força evolucionária poderosa que determina quem vai se reproduzir", disse à BBC o professor de ecologia evolucionária Matt Gage, que liderou a pesquisa.

Bons genes e besouros

Rituais de acasalamento ou plumagens e adereços para chamar a atenção de uma fêmea em uma espécie podem ser facilmente observados na natureza.

Mas esta pesquisa dá uma ideia melhor da importância evolucionária deste comportamento na sobrevivência das espécies.

Segundo os pesquisadores, a seleção sexual permite que bons genes sejam espalhados e combate a proliferação de genes considerados ruins.

Dessa maneira, a competição entre machos para a reprodução resulta em um benefício muito importante: a melhora da saúde genética da população, segundo Gage.

Para atrair parceiras, machos precisam competir contra os adversários na luta para se reproduzir e aqueles que são bons nesta competição tendem a ser bons na maioria das outras coisas.

Então, a seleção sexual fornece um filtro importante e eficaz para manter e melhorar a saúde genética da população, segundo os cientistas.

Para avaliar a importância da seleção sexual na evolução, os cientistas estudaram grupos diferentes de besouros castanhos em laboratório durante uma década.

A proporção entre machos e fêmeas variava nos diferentes grupos para que os cientistas se concentrassem na importância da competição.
Depois de sete anos, ou 50 gerações, os pesquisadores descobriram que os machos que competiam mais pelas fêmeas eram mais saudáveis e mais resistentes a doenças.
Mas os besouros que se reproduziam sem a necessidade de seleção sexual foram extintos depois de apenas dez gerações.