segunda-feira, 10 de novembro de 2014

"Evangelho" perdido diz que Jesus se casou e teve 2 filhos

Manuscrito de mil anos conta que Maria Madalena teria sido a mulher do Messias

Jesus não morreu solteiro. Pelo menos é o que afirma um novo “Evangelho” escrito há mil anos em aramaico e traduzido recentemente por dois estudiosos, Barrie Wilsion e Simcha Jacobovici, que conta que o Messias teria se casado com Maria Madalena e tido dois filhos. As informações são do The Mirror UK. 
Os detalhes do novo livro, descoberto na Biblioteca Britânica, serão revelados em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira. Mas, segundo os especialistas, o manuscrito afirma que Jesus se casou com Maria Madalena, que aparece em todos os outros Evangelhos da Bíblia, especialmente em momentos importantes da vida de Cristo, como em sua ressurreição.
Ela teria tido dois filhos com ele. E, ao que tudo indica, o novo “Evangelho” cita o nome dos supostos descendentes.

Em alguns livros, como em Lucas, Maria Madalena é descrita como “pecadora”, sendo associada à prostituição. 

sábado, 8 de novembro de 2014

Asteróide em colisão com a Terra

São Paulo - Por meio de imagens do espaço feitas pela rede de telescópios robóticos Máster, astrônomos russos identificaram um asteroide que pode colidir com a Terra no futuro. O astro foi nomeado 2014 UR116.
Os pesquisadores não souberam dizer quando o asteroide vai passar perto da Terra. Entretanto, eles garantiram que isso não acontecerá nos próximos dois anos. Além disso, mudanças de rota podem fazer com que o astro não se choque contra o nosso planeta.
De acordo com os especialistas, o asteroide tem 370 metros de diâmetro. Ele é 20 vezes maior que o Chelyabinsk, meteorito que atingiu a Sibéria em fevereiro de 2013. A NASA classificou o 2014 UR116 como asteroide potencialmente perigoso.
Nessa categoria, a agência espacial americana enquadra todos os asteroides com mais de 150 metros de diâmetro que possam passar a menos de 20 mil quilômetros da Terra. Segundo a NASA, esses asteroides poderiam causar devastação regional sem precedentes ou grandes tsunamis caso colidissem com o planeta.
No começo de 2013, cerca de 1.400 asteroides estavam classsificados pela NASA como PHA. Entretanto, para a agência espacial americana, nenhum deles representava uma ameaça preocupante para a Terra nos próximos 100 anos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Cientistas australianos planejam uso de laser para limpar lixo espacial

Cientistas australianos planejam uso de laser para limpar lixo espacial
5/11/2014 11:28
Por Redação, com BBC - de Sidney
Cientistas temem que que lixo espacial atinja satélites, criando reação em cadeia que pode afetar redes de telecomunicação
Neste exato momento, centenas de milhares de detritos estão orbitanto em alta velocidade ao redor da Terra, correndo o risco de colidir com satélites e causar incidentes que podem afetar de maneira crítica redes de telecomunicação que usamos em nosso cotidiano.
Agora, uma empresa australiana está tentanto desenvolver uma técnica que utiliza raios laser para monitorar este lixo espacial potencialmente perigoso que orbita a 38 mil quilômetros acima de nossas cabeças.
Mas, além disso, eles pretendem utilizar raios laser para tentar desviar e destruir esses detritos, em uma estratégia digna de filmes de ficção científica.
A tecnologia para se conseguir chegar a esse ponto, no entanto, ainda está em seus primeiros passos e deve levar algumas décadas até que possa ser colocada em prática.
Lixo espacial
Segundo o diretor-executivo da Electro Optic Systems (EOS), Ben Greene, uma das grandes preocupações das agências espaciais é que um destes detritos de lixo espacial, como um simples parafuso, possa atingir um satélite, lançando destroços que atingiriam outros satélites, em uma reação em cadeia.
Cada um desses satélites custa entre US$ 2,5 milhões e US$ 2,5 bilhões e pode levar até um ano para ser lançado, o que faz com que os prejuízos causados por danos nestes aparelhos sejam enormes.
Além disso, de acordo com Greene, existem cerca de 20 mil objetos em órbita com tamanho maior que bolas de futebol, além de centenas de milhares que têm aproximadamente o tamanho de uma noz.
É apenas questão de tempo, 20 anos de acordo com estimativas, até que esses objetos se acumulem e formem grandes pilhas de lixo espacial ao redor da Terra, o que torna medidas contra esses destroços urgentes.
- Uma vez que isto comece a acontecer, é quase impossível parar. É 100% certo de que isso vai acontecer, a única coisa que não temos certeza é quando isso vai ocorrer – diz Greene.
- Estamos falando de cerca de US$ 870 bilhões (em prejuízos) que podem ser perdidos em poucas semanas – diz.
Plano agressivo
Descrição: Existem cerca de 20 mil objetos em órbita com tamanho maior que bolas de futebol, além de centenas de milhares do tamanho de uma noz
Existem cerca de 20 mil objetos em órbita com tamanho maior que bolas de futebol, além de centenas de milhares do tamanho de uma noz
A EOS pretende começar a utilizar raios laser lançados a partir da Terra para monitorar esses objetos, mas esta estratégia tem o objetivo de apenas “ganhar tempo”, disse Greene.
O estágio mais “Guerra nas Estrelas” do programa deve começar em seguida, assim que os especialistas consiguerem desenvolver raios laser capazes de desviar estes objetos para a atmosfera, onde eles se desintegrariam de maneira segura.
Mas, antes disso, os pesquisadores têm o desafio de conseguir colocar em prática os experimentos desenvolvidos em seus laboratórios.
- Mesmo uma pequena quantidade de luz exerce pressão sobre a superfície sobre a qual incide – diz Greene. “Objetos de entre 5 e 10 centímetros são propícios de serem movimentados utilizando luz, e eles representam 90% da ameaça aos satélites”.
A EOS fechou um contrato com a companhia aeoroespacial norte-americana Lockheed Martin para a construção de uma estação de monitoramento de detritos no oeste da Austrália, mas devem se passar alguns anos até que a empresa consiga mover objetos em larga escala por meio de raios laser.
De acordo com Greene, a companhia deve começar a ser capaz de mover objetos com laser em 10 ou 20 anos, mas outro grande desafio será a industrialização desta tecnologia, com a construção de estações capazes de utilizar a técnica em várias partes do mundo.
Greene classifica seus planos como “os mais agressivos do mundo” para lidar com o problema do lixo espacial.

- Quando estivermos operando de maneira total, poderemos salvar de quatro a cinco satélites por ano – diz.