quarta-feira, 24 de julho de 2013

As vendas online de produtos irão quase triplicar nos próximos cinco anos, à medida que mais pessoas comprarem pela Internet e as lojas buscarem consumidores ao redor do mundo. Essa é a conclusão de um estudo encomendado pelo PayPal, da EBay Inc.
e-commerce
O comércio eletrônico entre Austrália, Brasil, China, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos saltará de US$ 105 bilhões neste ano para US$ 307 bilhões em 2018, segundo uma pesquisa da Nielsen publicado esta semana.
Entre as categorias de produtos mais comercializados estão roupas, calçados e acessórios, seguidas de produtos de saúde e beleza e artigos eletrônicos, apontou o relatório.
O EBay, a maior loja online do mundo, vem buscando crescer globalmente, aumentando sua equipe nos mercados emergentes para competir em países que mostram grande crescimento no comércio online.
Cerca de um quarto das receitas da empresa e mais da metade das vendas do PayPal no ano passado vieram de operações internacionais. O PayPal está investindo um tempo maior na promoção do comércio transnacional com a China, segundo David Marcus, presidente da unidade.
“Se você olhar as oportunidades na China: há mais de 40 milhões de pequenos negócios na China e apenas 5 milhões deles estão exportando produtos online”, disse Marcus em entrevista. “Ou seja, é uma imensa oportunidade”.
Os chineses estiveram entre os maiores compradores dos produtos americanos. De acordo com o relatório, 84% deles compraram de sites dos Estados Unidos. A Nielsen Holdings NV analisou os hábitos de compra de mais de 6 mil consumidores nesses seis mercados ao longo dos últimos 12 meses.
Segundo o estudo, um crescimento estimado de US$ 106 bilhões nas transações internacionais ocorrerá por meio de dispositivos móveis em 2018, contra US$ 36,4 bilhões neste ano.
Os Estados Unidos foram os maiores exportadores para mercados externos. O país foi apontado por 45% dos pesquisados como o lugar de onde eles compraram, seguido do Reino Unido, com 37%.
O PayPal foi o método de pagamento internacional mais usado nos mercados pesquisados: 79% dos entrevistados disseram que usaram o serviço no ano passado.
Com informações de E-commerce Brasil

Em meio a intervenção, Mali escolhe 



presidente



SÃO PAULO, SP, 28 de julho (Folhapress) - Malineses foram hoje às urnas numa eleição crucial para a estabilidade do país da África ocidental, que há seis meses sofre intervenção militar francesa para expulsar militantes da Al Qaeda.
Apesar de ameaças de grupos radicais, não houve incidentes na votação, e o clima era de otimismo.
Tanto na capital Bamaco quanto no resto do país e nas províncias do norte, onde radicais islâmicos impuseram a sua lei até janeiro, houve calma durante o dia. 
Os primeiros resultados do pleito em que concorreram 27 candidatos devem ser divulgados nos próximos dois dias, segundo fontes do governo local, mas não há uma data marcada para isso.
De acordo com sondagens antes do primeiro turno, o favorito é o ex-primeiro-ministro Ibrahim Boubacar Keita, seguido pelo economista Soumaila Cissé. Se nenhum dos candidatos atingir mais de 50% dos votos, haverá segundo turno em 11 de agosto. 
A França, de quem o Mali era colônia, pressionou o governo interino, que assumiu após um golpe no ano passado, a apressar as eleições para instaurar um regime que resista à ameaça da Al Qaeda antes de retirar seus 3.000 soldados em missão no país. Tanto Keita quanto Cissé têm boas relações com Paris.
Nas quatro últimas eleições, o comparecimento às urnas variou de 21% a 39% da população.