quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Cientistas estipulam data para fim do mundo provocado por supertemperaturas

Pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, utilizaram supercomputadores para determinar, com certa exatidão, como e quando o fim do mundo acontecerá. De acordo com os dados, o aquecimento global vai dizimar a vida terrestre daqui a 250 milhões de anos. Conforme reportado pelo tabloide britânico Daily Star, o dr. Alexander Farnsworth, líder do estudo, afirmou que o calor intenso vai queimar tudo até a extinção, além de formar um supercontinente, composto de todos os outros existentes, com erupções vulcânicas colossais. Ele disse ainda que os níveis de dióxido de carbono (CO₂) vão aumentar drasticamente e que o Sol começará a emitir mais radiação. Com isso, a Terra poderá enfrentar ondas de calor que podem chegar à média de 70°C. Os cientistas disseram também que muitos animais, assim como os humanos, vão deixar de existir por conta da incapacidade de libertar esse calor através do suor para resfriar o seu corpo. Benjamin Mills, da Universidade de Leeds, destaca como os principais responsáveis pelo aumento das temperaturas os combustíveis fósseis, mas afirma que ainda há tempo para salvar a Terra e afastar o fim do mundo.

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Plantas estressadas emitem sons, diz estudo

Quando as plantas são submetidas a algum tipo de estresse, elas emitem sons em uma frequência que os humanos não conseguem ouvir, mas são semelhantes ao estouro de plástico bolha. Ele pode ser detectado a mais de um metro de distância e seu volume é semelhante ao de uma conversa normal. Um estudo da Universidade de Tel Aviv publicado na revista Cell estudou esses sons em plantas de tomate e tabaco "estressadas", seja devido à falta de água ou porque um caule foi cortado.

domingo, 31 de julho de 2022

Americano, estadunidense ou norte-americano? As disputas sobre o uso do termo para nascidos nos EUA

Pense rápido: qual o termo que você usa em português para se referir a quem nasce nos Estados Unidos da América? Americano? Norte-americano? Estadunidense? Independentemente de sua resposta, ela está correta, segundo manuais e dicionários de língua portuguesa. Mas a sua escolha pode revelar, de certa forma, como você pensa… O Dicionário Houaiss, um dos mais conceituados do português, coloca os termos como equivalentes: "americano = relativo aos Estados Unidos da América (United States of America) ou o que é seu natural ou habitante; estadunidense, norte-americano, ianque." Já a Fundação Alexandre de Gusmão, ligada ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, diz: "A rigor, 'americano' é o gentílico de 'América' ou 'Américas'; 'norte-americano', o gentílico de 'América do Norte'; e 'estadunidense', o gentílico de 'Estados Unidos'. Quando o contexto não permite interpretações dúbias, podem-se usar as formas 'americano' ou 'norte-americano' com referência aos EUA". A professora e consultora de língua portuguesa Thaís Nicoleti também esclarece que o uso de cada um é facultativo — apesar de a disputa sobre ele não ser nova. "Vale notar que o nome do país é 'Estados Unidos da América', assim como o nome completo do Brasil, que já foi 'Estados Unidos do Brasil', é 'República Federativa do Brasil'. 'Estados Unidos' ou 'República Federativa' dizem respeito ao tipo de país. O nome, de fato, é o que vem depois: América e Brasil." Regras e padrões à parte, o uso de "americano" vem sendo frequentemente questionado por leitores de notícias e comentaristas das redes sociais. Afinal: se existe um continente "América", como "americano" pode identificar apenas um país? Essa discussão vem desde o surgimento dos EUA como nação.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Partes da Bíblia que foram confirmadas pela ciência

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

CONTRABANDO DE BÍBLIAS: A ANTIGA PRÁTICA CRISTÃ

CONTRABANDO DE BÍBLIAS: A ANTIGA PRÁTICA CRISTÃ


A maior história de contrabando de todos os tempos começou com um livro sagrado: a Bíblia. Essa obra foi infiltrada de um país para outro durante períodos tensos de intolerância religiosa, quando as pessoas não tinham a liberdade de acreditar no que desejavam.

Isso tudo começou em meados de 1550, quando o livro foi contrabandeado para Inglaterra, depois se estendeu de Israel para a Síria na década de 1990. Na era moderna, a prática aconteceu muito em países de regime comunista, apesar de ter um papel fundamental em todos os regimes ditatoriais, porque restringiam o acesso à literatura religiosa e violaram os direitos religiosos de seus cidadãos.

O contrabando foi dirigido por grupos protestantes privados de todo o mundo, sendo a organização católica russa cristã a mais notável entre eles. E, por mais que haja poucos estudos e dados sobre a história dessas organizações, nos países comunistas o poder delas de influência sempre foi temido pelas autoridades.

(Fonte: The Gospel/Reprodução)(Fonte: The Gospel/Reprodução)

O reverendo David Hathway, um ex-contrabandista do Evangelismo Subterrâneo (uma das organizações protestantes antissoviéticas dos Estados Unidos, considerada a mais perigosa pela KGB), continuou a trabalhar na Europa Oriental após alegar que teve sucesso ao infiltrar a Bíblia, abalando a ideologia comunista. Pessoas como ele se arriscaram em viagens perigosas durante anos para transmitir a mensagem de que os cidadãos reprimidos não estavam sozinhos e de que existiam outras pessoas por aí procurando se certificar de que eles estavam recebendo conhecimento diferente do que o pregado pelo governo ao qual estavam submetidos.


Contudo, esses contrabandistas pagaram com a própria vida pela própria ousadia, sendo espancados, presos e fuzilados. Conforme a CBN News, só na Coreia do Norte, estima-se que, dos 300 mil cristãos no país, 70 mil estão em campos de concentração de trabalho forçado. No país, o simples fato de proferir o nome "Jesus" pode sentenciar uma pessoa a 15 anos de trabalho forçado.

A missão

(Fonte: Vision Beyond Borders/Reprodução)(Fonte: Vision Beyond Borders/Reprodução)

Andrew van der Bijl, mais conhecido como Irmão Andrew, foi um operário holandês que começou a praticar o contrabando de Bíblia na modernidade, em 1955, no apogeu da Guerra Fria. Ele se juntou à Cruzada de Evangelismo Mundial em 1953, em que ouviu sobre a falta de Bíblias na Rússia.

Três anos depois, ele já ministrava para refugiados da Europa Oriental e havia fundado a organização Portas Abertas para apoiar seu trabalho com famílias de mártires e estudantes de seminário.

Com seu exemplo aos poucos se espalhando, de repente pessoas seguiam seus passos em países escandinavos, nos Estados Unidos, na Suíça, na Alemanha Ocidental e até na Holanda. Todos se ocupavam em angariar tradutores, produtores e impressoras para ajudar na fabricação de Bíblias destinadas às pessoas que as contrabandeavam.

Os meios

(Fonte: The Voice of Martyrs/Reprodução)(Fonte: The Voice of Martyrs/Reprodução)

Com o passar dos anos, a prática de contrabando foi se tornando cada vez mais aprimorada para que as autoridades não descobrissem. Em 1961, a Missão do Leste Europeu, como ficou conhecida a mudança de vários casais do Texas para Viena e Áustria, contrabandeou o Novo Testamento impresso em letras tão pequenas, que passou despercebido, como um maço de cigarros no bolso de uma camisa.

As Bíblias também foram armazenadas em pneus, calças jeans e até emboladas em feno prensado. Atualmente, o livro é colocado em pen drives e flutuado em balões ao longo da fronteira de países como a Coreia do Norte.

Cinquenta anos depois do início das missões de contrabando, os europeus já assumiram seu papel de liderança, produzindo Bíblias para escolas na Ucrânia e na Rússia. O contrabando até patrocina competições em que crianças disputam seu conhecimento sobre o livro e ganham prêmios. 

Atualmente, no leste europeu, a Bíblia é impressa em mais de 20 idiomas, sendo redistribuída para grupos de jovens durante o verão ucraniano.